segunda-feira, 16 de março de 2009

Caiu na rede


Foto: Reprodução






Na ultima semana li na internet uma matéria que falava sobre um rapaz que ao sofrer um acidente de moto teve um dos seus dedos amputado. Até ai tudo bem, talvez não estivesse tão bem para ele, mas o que fez o fato virar notícia é que: pasmem... o jovem implantou no lugar do seu dedo perdido, literalmente perdido, um pen drive disfarçado de dedo.
Certa vez um dos meus professores da Universidade disse que chegaria o dia em que os seres humanos teriam chips em seus corpos, eu não imaginava que isso seria tão logo.
A humanidade, principalmente o mundo Ocidental, chegou ao ponto de provar haver uma grande harmonia entre a máquina e o homem, esta relação de dependência ultrapassou os limites do espírito. Em breve inventarão, se é que já não existe, chips rastreadores como aqueles utilizados em cães perigosos, para serem usados em seres humanos.
E é bem possível que nós venhamos a trabalhar em dobro para podermos adiquirir um destes sofisticados aparelhos antes que fiquem populares, para termos o privilégio de sermos monitorados primeiro.
assim poderemos andar tranqüilos nas ruas, sem medo, porquê quando formos seqüestrados já saberão onde nos encontrar.
Espero que depois de as máquinas assumirem seus devidos lugares, elas nos achem capazes e nos deixem trabalhar para elas.





Leia a matéria :http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1041357-6174,00-APOS+ACIDENTE+FINLANDES+COLOCA+PEN+DRIVE+NA+PONTA+DO+DEDO.html





Bianca de Souza

sábado, 14 de março de 2009

Do Título

Autor: desconhecido



Foi conversando sobre a obra de Marshall Berman,Tudo o que é sólido desmancha no ar - A aventura da Modernidade, que eu, Bianca, e minha amiga Aymê tivemos a idéia de criar este blog.
O autor analisa, ao menos nos dois primeiros capítulos, a Modernidade apoiando-se em obras de Marx e Goethe.
Fusto, de Goethe, nos mostra através de metáforas como se deu a transição do mundo das trevas para a Era da Luz. Como o homem “criou” a modernidade. Sem se dar conta de que partir daí nada mais seria feito para durar.
O Manifesto Comunista de Marx nos alerta de como a Modernidade transformou o homem e a sociedade, no que diz respeito aos seus valores sociais, econômicos e políticos. Como o tempo mudou, no nosso ponto de vista, deixou de ser o tempo da natureza para ser o tempo da produção. Padronizamos o horário de acordar, almoçar, dormir, quando isto é possível, e também o tempo do lazer que muitas vezes gera mais produtos, pois só sabemos nos divertir consumindo, logo há alguém trabalhando para que possamos nos distrair.
As máquinas são cada vez mais perfeitas para realizar trabalhos que antes eram feitos por homens. A cada novo modelo que sai das fábricas pensamos “agora teremos mais tempo para fazer o que gostamos” e não nos damos conta de que gastamos o tempo livre para produzir mais, para trabalharmos mais.
Pense. O que você fez com o tempo que economizou não precisando ficar na fila do banco, porque pagou a conta pela internet? Talvez isso ainda não seja tão evidente para nós, que somos jovens, mas faça esta pergunta aos seus pais e prestem atenção nas suas respostas e expressões.
E este é apenas um do exemplo.


Bianca de Souza